Sacola ecologica essa moda tem de pegar e já pegou!

Será que esta bolsa pega?
Ela é grande. Estilosa. Essencial na hora de ir às compras. E não pode ser de plástico. A bolsa hit da estação atende pelo nome de ecobag (ou sacola ecologicamente correta) e virou febre no mundo
- A A +Por Daniela Folloni
Revista Nova - 11/2007
Uma das precursoras foi a designer inglesa Anya Hindmarch, que criou um modelo de canvas com a frase "I'm not a plastic bag" (Eu não sou uma sacola de plástico) e levantou sua bandeira em prol do meio ambiente. Por aqui,¿os exemplares importados pela empresária Silvia Chreem, do Rio de Janeiro, se esgotaram¿- e teve até fila de espera!

Grifes como Hermès, Louis Vuitton e Stella McCartney providenciaram suas versões. Marcas brasileiras também entraram na onda: mais de 100 nomes, como Cavalera, Maria Bonita e Blue Man, participaram de uma exposição no Senac, em São Paulo, mostrando criações de sarja sem tintura, algodão orgânico...

PET A TIRACOLO
"A alta tecnologia permite desenvolver produtos sem agredir a natureza, como tecidos feitos de garrafas pet", explica a estilista Elza Bastos, da Lita Mortari. Toda essa campanha começou com um objetivo nobre: minimizar o consumo das sacolinhas de plástico que ajudam a poluir oceanos, lagos e rios.

"Quando chegam aos lixões, demoram entre 300 e 400 anos para se decompor e, enquanto isso, liberam substâncias químicas na atmosfera", explica Géssica Elen, consultora do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

"O melhor jeito de ir às compras é com uma sacola permanente ou um carrinho de feira", fala. Resolvi abraçar (ou melhor, carregar) a causa.

DESAFIO NO SUPERMERCADO
Logo vi que minha compra do mês não caberia cem por cento na ecobag. O plano B: pedir caixas de papelão a um funcionário. Não havia nenhuma disponível. Fiquei decepcionada ao ver que dois terços das compras acabariam dentro dos non gratos ajudantes de plástico.

Pensava que os supermercados já estavam firmes e fortes nessa causa ambiental. Afinal, são responsáveis pela fabricação de mais de 1 bilhão de saquinhos por mês. Me enganei?

[img02] ALTERNATIVA DUVIDOSA
Assisti a uma palestra do Fórum Varejo Sustentável, em que o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda, anunciou: o setor já busca soluções para amenizar o consumo das visadas sacolinhas. O Pão de Açúcar elaborou uma linha de bolsas com estampas ecológicas e incentiva os clientes a levarem a sua de casa.

Já as cadeias Condor e Muffato, do Paraná, e Modelo, de Mato Grosso, aderiram às feitas com o polêmico plástico oxibio, material que se degrada mais facilmente. "Ao se decompor, ele gera dióxido de carbono e metano e aumenta os gases prejudiciais à camada de ozônio", alerta Luciano Basto, pesquisador da coordenação dos programas de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ponto para a ecobag.

PLÁSTICO COM OS DIAS CONTADOS?
Minhas amigas se sentiram pouco animadas a seguir o exemplo. Uma argumentou: "Uso os saquinhos do supermercado para colocar o lixo". Mas esse não é o melhor destino para eles. "Aquele saco grande preto ou azul é melhor, pois suporta quantidade maior de detritos usando menos plástico por metro quadrado", explica Géssica.

Outra se defendeu: "Como carrego uma bandeja de carne, que costuma vazar?" Luciano Basto dá uma opção a quem não conseguir recusar os saquinhos: reciclá-los depois com outros plásticos, como as garrafinhas de água mineral. Já uma prima fashion foi logo comprar a ecobag dela. Minha torcida é que não seja uma moda passageira.

DIVULGAÇÃO

Lilian Pacce, curadora da exposição Eu Não Sou de Plástico, que aconteceu em setembro, em São PauloUma das precursoras foi a designer inglesa Anya Hindmarch, que criou um modelo de canvas com a frase "I'm not a plastic bag" (Eu não sou uma sacola de plástico) e levantou sua bandeira em prol do meio ambiente. Por aqui,¿os exemplares importados pela empresária Silvia Chreem, do Rio de Janeiro, se esgotaram¿- e teve até fila de espera!

Grifes como Hermès, Louis Vuitton e Stella McCartney providenciaram suas versões. Marcas brasileiras também entraram na onda: mais de 100 nomes, como Cavalera, Maria Bonita e Blue Man, participaram de uma exposição no Senac, em São Paulo, mostrando criações de sarja sem tintura, algodão orgânico...

PET A TIRACOLO
"A alta tecnologia permite desenvolver produtos sem agredir a natureza, como tecidos feitos de garrafas pet", explica a estilista Elza Bastos, da Lita Mortari. Toda essa campanha começou com um objetivo nobre: minimizar o consumo das sacolinhas de plástico que ajudam a poluir oceanos, lagos e rios.

"Quando chegam aos lixões, demoram entre 300 e 400 anos para se decompor e, enquanto isso, liberam substâncias químicas na atmosfera", explica Géssica Elen, consultora do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.

"O melhor jeito de ir às compras é com uma sacola permanente ou um carrinho de feira", fala. Resolvi abraçar (ou melhor, carregar) a causa.

DESAFIO NO SUPERMERCADO
Logo vi que minha compra do mês não caberia cem por cento na ecobag. O plano B: pedir caixas de papelão a um funcionário. Não havia nenhuma disponível. Fiquei decepcionada ao ver que dois terços das compras acabariam dentro dos non gratos ajudantes de plástico.

Pensava que os supermercados já estavam firmes e fortes nessa causa ambiental. Afinal, são responsáveis pela fabricação de mais de 1 bilhão de saquinhos por mês. Me enganei?


DIVULGAÇÃO

A sacola testada por nós, da designer Mimi SofferALTERNATIVA DUVIDOSA
Assisti a uma palestra do Fórum Varejo Sustentável, em que o presidente da Associação Brasileira de Supermercados, Sussumu Honda, anunciou: o setor já busca soluções para amenizar o consumo das visadas sacolinhas. O Pão de Açúcar elaborou uma linha de bolsas com estampas ecológicas e incentiva os clientes a levarem a sua de casa.

Já as cadeias Condor e Muffato, do Paraná, e Modelo, de Mato Grosso, aderiram às feitas com o polêmico plástico oxibio, material que se degrada mais facilmente. "Ao se decompor, ele gera dióxido de carbono e metano e aumenta os gases prejudiciais à camada de ozônio", alerta Luciano Basto, pesquisador da coordenação dos programas de pós-graduação em engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ponto para a ecobag.

PLÁSTICO COM OS DIAS CONTADOS?
Minhas amigas se sentiram pouco animadas a seguir o exemplo. Uma argumentou: "Uso os saquinhos do supermercado para colocar o lixo". Mas esse não é o melhor destino para eles. "Aquele saco grande preto ou azul é melhor, pois suporta quantidade maior de detritos usando menos plástico por metro quadrado", explica Géssica.

Outra se defendeu: "Como carrego uma bandeja de carne, que costuma vazar?" Luciano Basto dá uma opção a quem não conseguir recusar os saquinhos: reciclá-los depois com outros plásticos, como as garrafinhas de água mineral. Já uma prima fashion foi logo comprar a ecobag dela. Minha torcida é que não seja uma moda passageira.

http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/atitude/conteudo_260833.shtml

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